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16.01.2015
A Dermatologista Érica Monteiro ensina a identificar os 16 tipos de pele

Ao reconhecer o seu perfil, uso dos produtos é potencializado e envelhecimento retardado. Ao contrário do que se pensava, não há apenas 4 parâmetros para classificar a pele.



Quem nunca usou um creme na pele e não teve resultado algum, ou pior, deixou-a mais irritada. Isso acontece porque a pele, maior órgão do corpo humano, é bem mais complexa do que parece. Diferentemente do que se pensava não existem apenas quatro tipos de pele (oleosa, seca, mista e sensível), mas 16. “É importante acertar o tipo para escolher o melhor produto a ser usado na pele e tomar os devidos cuidados para se proteger do câncer de pele e retardar os efeitos do envelhecimento”, informa a dermatologista Érica Monteiro.

Ao contrário do que se pensava, a pele é classificada por quatro parâmetros distintos. São eles o grau de hidratação (oleosa, seca, mista), a sensibilidade (mancha facilmente, fica irritada, o que a torna sensível ou resistente), pigmentação e textura (relacionada a maior tendência ao envelhecimento precoce).

Segundo a Dra. Érica, para identificar corretamente, existe um questionário com determinadas perguntas para que com as respostas dadas pelo paciente seja feita a classificação do seu tipo de pele. “São algumas questões que passam despercebidas nas consultas, como por exemplo, como a pele fica depois do hidratante, após uma espinha sua pele fica com uma mancha marrom, entre outras”, esclarece a médica, responsável pela tradução do best-seller americano da dermatologista norte-americana Leslie Baumann, “Pele Saudável”.

Mas qual o tipo de pele mais comum entre as brasileiras? “Como vivemos num país com grande miscigenação, encontramos vários tipos, mas certamente a mais comum é a pele mista ou oleosa. Muitas vezes achamos que só quem possui a pele mais escura que tem maior tendência à pigmentação. Na verdade, os portadores de pele clara também são classificados dessa forma, principalmente aquele com maior quantidade de sardas pelo corpo”, avisa a especialista.

OSPW (oleosa, sensível, pigmentada e com tendência para enrugar) – O protetor solar é indispensável, mas o ideal é aquele mais leve, pouco oleoso. Pessoas com esse tipo de pele costumam bronzear-se com facilidade, por isso exageram no sol.

OSPT (oleosa, sensível, não pigmentada e com tendência para enrugar) – Cravos e espinhas costumam ser comum neste tipo de pele, o problema é que eles podem deixar manchas. Tanto a esfoliação insistente e água quente demais costumam piorar as inflamações comuns neste tipo de pele. A dica é não ficar cutucando a pele com as próprias mãos, mas fazer visitas periódicas ao dermatologista e se submeter à limpeza de pele .

OSNW (oleosa, sensível, não pigmentada e com tendência a enrugar) – Poucos minutos no Sol já deixam a pele vermelha. Nesses casos, a radiação ultravioleta provoca rosácea, por isso o protetor solar deve ser usado diariamente. Evite esfoliações constantes e creme com PH muito ácido para evitar mais irritações.

OSNT (oleosa, sensível, não pigmentada e firme com boa tensão) – Suas emoções se traduzem em constante rubor facial. Trate a pele de maneira suave, com delicadeza, optando sempre por cosméticos hipoalergênicos.

ORPW (oleosa, resistente, pigmentada e com tendência a enrugar) – Seus poros são bem abertos e vêm acompanhados de cravos e manchas castanhas. Nesses casos, o ideal é preferir produtos manipulados, receitados pela dermatologista, para evitar manchas e rugas.

ORPT (oleosa, resistente, pigmentada e firme com boa tensão) – Tipo de pele mais adaptável, raramente apresenta alergia. Apesar disso, é importante cuidar para evitar rugas no futuro.

ORNW (oleosa, resistente, não pigmentada e com tendência a enrugar) – Os produtos para quem tem esse tipo de pele não causam irritação ou vermelhidão.

ORNT (oleosa, resistente, não pigmentada e firme com boa tensão) – Reconhecida como a pele de deusa, pois não possui marcas de expressão. A oleosidade é a única característica que incomoda. Mas, além de usar creme para controlá-la, também é essencial hidratar a pele com produtos mais leves, em forma de gel, por exemplo.

DSPW (desidratada, sensível, pigmentada e com tendência a enrugar) – Pele que vive descamando, o que a torna propícia ao desenvolvimento de manchas e rugas no futuro.

DSPT (desidratada, sensível, pigmentada e firme com boa tensão) – Sua pele não só descama como tem aversão ao sol e irritabilidade no uso de determinados produtos. Abuse na aplicação do hidratante várias vezes ao dia. Não uso loções adstringentes que podem ressacar.

DSMW (desidratada, sensível, não pigmentada e tendência a enrugar) – Pele com tendência à descamação e sem brilho. Abusar do hidratante sempre.

DSNT (desidratada, sensível, não pigmentada, firme e boa tensão) – Mesmo consumindo quantidades altas de água, sua pele e boca costumam descamar com frequência. Cuidado com as alergias porque a barreira da pele é fraca.

DRPW (desidratada, resistente, pigmentada e com tendência a enrugar) – Pessoas com esse tipo de pele demoram em cuidar da pele. O filtro solar deve ser uma constante em sua vida.

DRPT (desidratada, resistente, pigmentada, firme e com boa tensão) – Não tem espinhas ou cravos, mas não é por isso que precisa se descuidar do protetor solar, da alimentação e do cigarro. O uso incorreto de determinados cosméticos pode antecipar as rugas e a flacidez.

DRNW (desidratada, resistente, não pigmentada e com tendência a enrugar) – Comum em pessoas muito claras. É importante apostar na prevenção do envelhecimento com bons produtos antes mesmo dos 30 anos.

DRNT (desidratada, resistente, não pigmentada, firme e com boa tensão). É a pele dos sonhos, mas também está suscetível ao ressecamento. Invista em bons hidratantes.

Dra. Erica Monteiro




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